"Um homem precisa viajar. Por sua conta, não por meio de histórias, imagens, livros ou TV. Precisa viajar por si, com seus olhos e pés, para entender o que é seu. Para um dia plantar as suas próprias árvores e dar-lhes valor. Conhecer o frio para desfrutar do calor. E o oposto. Sentir a distância e o desabrigo para estar bem sob o próprio teto. Um homem precisa viajar a lugares que não conhece para quebrar essa arrogância que nos faz ver o mundo como o imaginamos, e não simplesmente como é ou pode ser; que nos faz professores e doutores do que não vimos, quando deveríamos ser alunos, e simplesmente ir ver... Il faut aller voir - é preciso ir ver! É preciso questionar o que se aprendeu. É preciso ir tocá-lo." - Amyr Klink
A parte que eu mais gosto das palavras do navegador é a que fala sobre sentir a distância para estar bem sobre o próprio teto. Por mais curta que seja a distância, por pior que seja o teto.
Viajar é bom. Conhecer o desconhecido, reviver o conhecido; os mesmos lugares nunca são os mesmos, os outros lugares sempre têm um quê de mistério. É difícil não voltar saudosa de uma viagem. Saudosa do mundão que foi explorado e também do mundinho particular.
A nossa casa é em todo lugar, mas não há lugar como nosso lar.
Um certo professor de matemática dizia que não dá pra comparar laranjas e bananas. A imagem é ótima. Não dá pra comparar país rico com pobre, gente que estudou a vida inteira e gente que só começou agora, roupa de festa com pijama. E a imagem tem a ver com o tanto de coisa que temos pra contar, tudo ao mesmo tempo: dicas de livros, filmes, músicas, impressões da vida, rotina de trabalho, contos, poesias e qualquer coisa incomparável ou não. Um monte de bananas e laranjas.
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Um comentário:
_ Lê?
_ Quê?
_ I want to get away, I want to get awaaay...from here!
_ Páraaaa!
_ Lê?
_ Quê?
_ Volta logo.
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